terça-feira, 14 de junho de 2011

Evolução das tecnologias e a educação especial


A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional e visando a sua formação integral. No fundo, surge como uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais num ambiente educativo.
Como uma das respostas a estas necessidades surge a utilização da tecnologia, com o desenvolvimento da Informática veio a se abrir um novo mundo recheado de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, manifestando-se como um auxílio a pessoas com necessidades educativas especiais.
Partindo do pressuposto que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do conhecimento. Na verdade são inúmeras as vantagens que advêm do uso das tecnologias no campo do ensino – aprendizagem no que diz respeito a crianças especiais.
Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais um interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento tendo em base as necessidades e interesses das crianças.

 A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias desempenha um papel significativo.

Claudia Santos

Educação Especial é...

O ramo da Educação, que ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola para surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental. A educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas.
A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades. Desta forma, a educação deve-se desenvolver de forma especial, numa tentativa de atender às diferenças individuais de cada criança, através de uma adaptação do sistema educativo.


Claúdia Santos

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Massagens para...





Desde o nascimento, abraçar e acariciar com amor e confiança é vital para o desenvolvimento de uma criança saudável. A massagem para bebés tem por objectivo desenvolver o potencial intelectual e assegurar que a criança seja mais saudável. Mostra que o toque é parte importante do dia-a-dia, nutrindo o corpo, a mente e o espírito da criança, fortalecendo os laços entre pais e filhos. As técnicas de massagem fortalecem o sistema imunológico do bebé; promovem um agradável desenvolvimento físico e mental; estimulam a habilidade intelectual; e ajudam na cura da tosse, resfriado, agitação e outras doenças passageiras.
Embora possa ser considerada novidade em Portugal, trata-se de uma prática bastante comum em Inglaterra e nos países nórdicos, merecendo até a comparticipação da Segurança Social, onde é utilizada como apoio no tratamento de todos os problemas comuns da infância, como febre, vómitos, diarreia e convulsões. Por exemplo a massagem no rosto pode contribuir para melhorar a visão. Ou um simples movimento a imitar o das pás do moinho na barriga, pode ser o remédio certo para muitas das cólicas de que, não raras vezes, as crianças são vítimas.
A massagem para bebés tem por objectivo fortalecer e equilibrar os órgãos internos para que a criança se torne mais resistente a doenças e para estimular o cérebro. A rotina de cuidar da saúde com massagem é uma prática especial para o corpo, destinada a restaurar o equilíbrio das energias para se obter o máximo de saúde e bem-estar. Pode ser realizada a partir do primeiro mês de vida, embora antes o bebé já deva ser tocado, embalado e acarinhado constantemente, de modo a reproduzir as sensações que experimentou no útero para que se acalme e tranquilize.
Para além disso, é uma ferramenta que permite aos pais remodelar a interpretação que o bebé faz do mundo, para libertar a sua dor, medos e stresses, abrindo-se a um estado de maior alegria. É através do contacto pele com pele, que pais e filhos se encontram com exclusividade, dando assim mais qualidade às suas relações e transmitindo, uns aos outros, confiança e segurança, para chegar a um entendimento muito mais profundo, que os acompanhará durante toda a vida.

Mariana Teixeira

terça-feira, 7 de junho de 2011

A utilização do computador no Jardim-de-infância

Como noutros graus de ensino, o computador pode ser introduzido na Educação Pré-Escolar, como meio auxiliar do processo de ensino e de aprendizagem, sendo mais uma ferramenta, entre tantas outras, ao dispor da criança e do educador.
As “Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar”, dão-nos algum incentivo quanto à introdução e utilização das TIC, no Jardim-de-Infância, ao referirem que as novas tecnologias da informação e comunicação são formas de linguagem com que muitas crianças contactam diariamente e que a utilização de meios informáticos a partir da educação pré-escolar, pode ser desencadeada de várias situações de aprendizagem, permitindo a sensibilização a um outro código, o código informático, cada vez mais necessário e o qual pode ser utilizado em expressão plástica e expressão musical, na abordagem ao código escrito e na matemática.
Hoje, muitas crianças têm acesso e estão familiarizadas com os computadores em casa. Mas, no entanto, muitas outras, principalmente as provenientes de ambientes familiares desfavorecidos, não têm esse acesso, estando assim em desvantagem.
Nesse sentido, a introdução e utilização do computador, no ensino Pré-Escolar, será um meio promotor de igualdade de oportunidades para todas as crianças no contacto com as novas tecnologias, as quais mais tarde farão parte do seu meio natural. Consequentemente, será também uma forma de contribuir para a diminuição do número de cidadãos excluídos desta sociedade baseada na produção e circulação da informação.
Andreia